A UNIFIMES Centro Universitário de Mineiros recebeu a Bandeira da Paz, no dia 18 de junho, da Escola Estadual Helena Oliveira Paniago. A bandeira vem sendo repassada entre as instituições de ensino através projeto da Subsecretaria Estadual de Educação, que tem como objetivo divulgar a Paz. A bandeira permanecerá na UNIFIMES até o dia 25 de junho, data em que será repassada à Creche Menino Jesus.
Entenda o movimento:
O Movimento Cidadania e Paz/Bandeira da Paz, implementado nas escolas da rede estadual, veio sensibilizar a comunidade escolar para a necessidade do cultivo da cultura de paz, incentivando a convivência harmoniosa na escola e projetos de cidadania. Além de instituir a Bandeira da Paz, que é uma ação itinerante nas escolas, o Movimento Cidadania e Paz cria em toda a rede estadual um ambiente propício a debates e atividades voltadas para a construção da paz. Vários projetos são desenvolvidos nos contraturnos e nos Espaços de Cidadania, envolvendo estudantes, professores e comunidade. Assim, a Secretaria da Educação promove maior integração de todos na escola, fazendo dela um espaço seguro e adequado ao processo de ensino e aprendizagem.
Pratique a paz!
 
Em tempos de violência praticar a paz parece ser um sonho inalcançável. As palavras motivadoras para construirmos um mundo mais pacífico parecem ser usadas tão somente para minimizar a indignação que nos habita.
 
É certo que fazer de nosso país um lugar de solidariedade, respeito e tolerância demanda uma ação política séria e inclusiva. Inclusiva? Sim, quanto mais inclusão houver em nossa sociedade menos violência teremos. Os estudos sobre o tema não se cansam de demonstrar isso, embora continuemos a ignorá-los. 
 
Compreender o par "paz-violência" já é uma forma de nós cidadãos fazermos algo por um mundo mais pacífico, pois quando entendemos mais sobre o assunto, vemos que ao contrário do que pensamos, somos diretamente responsáveis pela realidade que nos rodeia e mudá-la, depende da vontade política, mas depende também de nossas ações, de nossas posições, de nosso comportamento ético. Gandhi dizia: "não há caminho para a paz, a paz é o caminho". Ou seja, não adianta ficarmos sonhando com o dia em que o mundo será mais pacífico, pois para que o mundo seja um lugar pacífico, temos que praticar a paz na sociedade em que vivemos.
 
Mas será que para praticar a paz basta não fazermos o mal, basta não matarmos, não roubarmos, não brigarmos? Não, isso não basta para que vivamos tempos pacíficos. Para ampliar nosso rol de boas e eternas frases, Martin Luther King nos provoca quando disse: "Não é a violência de poucos que me assusta, mas o silêncio de muitos". Desta forma, não basta não fazer o mal, temos que fazer o bem!
 
Ser omissos nos distancia da paz. E isso nos concerne, não só aos nossos representantes. Praticar a paz tem a ver com uma postura extremamente ativa de não se omitir, de buscar situações democráticas, de militar contra a violência, seja ela de qualquer tipo: contra crianças, contra mulheres, contra animais, contra etnias, culturas, classes sociais. É ser exemplo na suas atitudes. É realmente contribuir para um mundo melhor.
 
Para isso não é necessário ser político, podemos praticar a paz no nosso dia-a-dia, quando revemos nossos preconceitos, quando deixamos de nos omitir diante de uma situação de julgamos errada, quando nos esmeramos para minimizar os mal entendidos, quando não deixamos as brigas se prolongarem só para não ser o primeiro a dar o braço a torcer, quando esperamos a raiva passar para falar coisas que não nos arrependeremos mais tarde, quando buscamos o diálogo ao invés das brigas e da violência física.
 
para praticar a paz é necessário que a vivenciemos todos os dias em pensamentos e ações, isso é o que nos faz humanos. A paz não é só um discurso e um percurso!
 
Fonte: naoviolencia.org.br