Segundo informações contidas no site do Ministério de agricultura, pecuária e abastecimento (MAPA), “o registro de Indicação Geográfica (IG) é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de distingui-los em relação aos seus similares disponíveis no mercado”. O termo foi se firmando quando produtores, comerciantes e consumidores começaram a identificar que alguns produtos de determinados lugares apresentavam qualidades particulares, atribuíveis à sua origem geográfica, e começaram a denominá-los com o nome geográfico que indicava sua procedência.
No caso específico dos queijos, a regulação é definida pela instrução normativa nº 30, de 7 de agosto de 2013. Um exemplo é o queijo Cabacinha que é tradicionalmente produzido na região da Nascente do Araguaia, composta por dez municípios. Segundo texto escrito por Agnel Nascimento da Ideorama, a produção começou há cerca de 80 anos. Desde então se tornou uma tradição de família, passada de geração para geração. Porém com a expansão do mercado presa à informalidade, o queijo passou a ser comercializado de forma clandestina, o que culminou no início de uma parceria com a equipe do SEBRAE regional Jataí, no estado de Goiás.
Neste contexto, o Prof. Me. Eric Mateus Nascimento de Paula, Coordenador do curso de Medicina Veterinária, irá participar da Comissão para Indicação Geográfica do Queijo Cabacinha da Região do Alto Araguaia. A ideia é que o professor contribua com o grupo com os conhecimentos específicos da medicina veterinária no que tange a produção, tecnologia e inspeção de produtos de origem animal. Esta comissão já conta com o apoio da Profa. Ma. Márcia Maria de Paula, Coordenadora do curso de Agronomia.
Desta forma, o Centro Universitário de Mineiros – UNIFIMES segue mostrando o quanto pode e ainda tem a contribuir para o desenvolvimento regional.