Entidade defende que dinheiro público seja destinado à inadimplência, que atinge instituições e estudantes. “Faculdade particular ‘quebrada’ deve ser estatizada”, afirma presidente da entidade.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) vem à tona exclamar sua indignação com a concessão de uma linha de crédito para capitalizar as instituições de ensino superior privadas.
“Enquanto milhares de estudantes estão inadimplentes, endividados, o ministério da Educação concede capital de giro pra faculdade particular. Isso é uma inversão total de valores. O lobby das particulares não pode prevalecer. O dinheiro público deve ser empregado na inadimplência, que atinge instituições e alunos”, exclama Augusto Chagas, presidente da entidade.
A liberação do financiamento, com juros e prazos de pagamento menores do que os praticados no mercado, é fruto de um protocolo firmado entre MEC e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmado na quarta-feira, 5, que prevê a concessão de cerca de R$ 1 bilhão às instituições de educação superior. Para tanto, o estabelecimento deve apresentar desempenho igual ou acima de 3 em 70% dos cursos, dentro dos critérios de avaliação do MEC.
Ainda segundo o acordo, o crédito pode ser destinado para o pagamento de dívidas, além de gastos em infraestrutura, compra de equipamentos, qualificação de professores e fusões e aquisições. “Vamos pressionar para que somente essas modalidades sejam praticadas”, ressalta o novo presidente.
Para que não aconteça tal inversão de valores, é preciso regulamentar as instituições particulares, prevista no projeto de lei da UNE, na Câmara, sobre Reforma Universitária. Entre as reivindicações do movimento estudantil, está a estatização das universidades privadas que quebrarem. “A medida visa assegurar que o estudante não fique à mercê de um estabelecimento particular, dando garantia de que conseguirá concluir e obter o diploma do curso”, conclui Chagas.
“Enquanto milhares de estudantes estão inadimplentes, endividados, o ministério da Educação concede capital de giro pra faculdade particular. Isso é uma inversão total de valores. O lobby das particulares não pode prevalecer. O dinheiro público deve ser empregado na inadimplência, que atinge instituições e alunos”, exclama Augusto Chagas, presidente da entidade.
A liberação do financiamento, com juros e prazos de pagamento menores do que os praticados no mercado, é fruto de um protocolo firmado entre MEC e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmado na quarta-feira, 5, que prevê a concessão de cerca de R$ 1 bilhão às instituições de educação superior. Para tanto, o estabelecimento deve apresentar desempenho igual ou acima de 3 em 70% dos cursos, dentro dos critérios de avaliação do MEC.
Ainda segundo o acordo, o crédito pode ser destinado para o pagamento de dívidas, além de gastos em infraestrutura, compra de equipamentos, qualificação de professores e fusões e aquisições. “Vamos pressionar para que somente essas modalidades sejam praticadas”, ressalta o novo presidente.
Para que não aconteça tal inversão de valores, é preciso regulamentar as instituições particulares, prevista no projeto de lei da UNE, na Câmara, sobre Reforma Universitária. Entre as reivindicações do movimento estudantil, está a estatização das universidades privadas que quebrarem. “A medida visa assegurar que o estudante não fique à mercê de um estabelecimento particular, dando garantia de que conseguirá concluir e obter o diploma do curso”, conclui Chagas.
Fonte: Portal Fator
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Em 11/08/2009