A partir do próximo ano, até 2010, os professores das universidades federais terão uma recomposição salarial de até 69%.
A proposta final, apresentada pelo governo às entidades representativas dos professores, prevê mudanças no contracheque, com a incorporação, ao vencimento básico, da Gratificação de Atividade Executiva e da Vantagem Pessoal Individual; a melhoria da remuneração dos professores em regimes de trabalho de 20 horas e de dedicação exclusiva; a ampliação do intervalo entre a classe de adjunto e a de associado; a equiparação da Gratificação de Estímulo à Docência entre ativos e aposentados e a alteração nos valores dos pontos dessa gratificação por classe e nível.
Para 2008, está previsto um acréscimo aos vencimentos que varia de 14% a 20%, conforme a carga horária, a classe e o nível. Para 2009, a melhoria salarial ficará entre 19% e 41%, por meio da alteração de pontos da Gratificação de Estímulo à Docência. Em 2010, com a alteração adicional de titulação e a mudança na gratificação, o ganho será de 23% a 69%.
No caso de um professor-adjunto de nível I, ativo, com doutorado, que recebe hoje cerca de R$ 5,5 mil, o acréscimo, em março de 2008, será de 14,2%. Os rendimentos mensais devem ser de aproximadamente R$ 6,3 mil. Em julho de 2009, podem passar a R$ 6, 6 mil e, em julho de 2010, a R$ 7,3 mil. O percentual de recomposição salarial será de 32,1%.
Os professores-adjuntos com doutorado, mediante avaliação de desempenho, poderão progredir para a classe de associado e obter aumento substancial. A remuneração deve chegar a R$ 11,4 mil. Para os professores titulares, com dedicação exclusiva e doutorado, que hoje recebem R$ 7,3 mil, os vencimentos, em 2010, atingirão R$ 11,7 mil.

Fonte: MEC
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