As exportações brasileiras para a China apresentaram notável crescimento no segundo trimestre de 2008, recuperando o fraco desempenho que havia sido registrado no primeiro período deste ano. As vendas para o mercado chinês subiram 50,7% no primeiro semestre, uma taxa de expansão que é mais do que o dobro da observada para o total das exportações brasileiras.
     Como resultado, a participação desse país nas exportações totais brasileiras aumentou para 8,17%, no primeiro semestre de 2008, em comparação com os 6,69% registrados no ano de 2007. Também aumentou a participação de produtos brasileiros nas importações totais da China. Considerando os valores a*****ulados entre julho de 2007 e junho de 2008, essa participação chegou a 2,2%, quando era de 2% nos doze meses encerrados em março de 2008 e de 1,6% no mesmo período terminado em junho de 2007.
   As importações brasileiras de produtos chineses registram aumento superior ao observado para o total das compras externas do país no primeiro semestre deste ano, elevando para 11,3% a participação da China nas importações totais do Brasil. A taxa de crescimento das importações no período de doze meses findos em junho foi de 68,4%, mantendo tendência de alta tanto em relação aos doze meses terminados em março quanto em relação ao crescimento médio do período 2003-2007.
    Destacaram-se como produtos brasileiros com ganhos mais expressivos no mercado chinês entre os dois primeiros trimestres do ano: ferro fundido bruto, granitos, suco de laranja, soja, óleo de soja, pasta química de madeira e couros e peles curtidos (crust). Na pauta de importações brasileiras da China, chamam a atenção as elevadas taxas de crescimento das compras de fertilizantes e adubos, que vêm superando os 1.000% no a*****ulado em doze meses.
     A concorrência com produtores chineses nos principais mercados para as exportações brasileiras de produtos manufaturados (Estados Unidos e Argentina) vem mostrando tendências divergentes. No mercado norte-americano caem as participações de produtos chineses e brasileiros nas importações totais dos EUA, mas a queda sofrida pelos chineses é superior à observada para os brasileiros. Já no mercado argentino, diminui a participação brasileira e aumenta a chinesa.

Fonte: www.administradores.com.br
Escrito por Pollyanna Melo
Acessado em18/11/2008