A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) quer incentivar a pós-graduação em engenharias.
     O tema foi discutido no encontro da diretoria da instituição com o Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), no último dia 17.
     Os diretores apresentaram os mais recentes programas e iniciativas da Capes e ouviram questões dos reitores de universidades federais de todo o país.
     De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, há desequilíbrio entre as áreas do conhecimento, especialmente no que se refere às ciências exatas. "Estamos preocupados com o fato de que apenas 11% dos cursos de pós-graduação são de engenharias", afirmou.
     "Colocamos a engenharia como prioridade, pois é um segmento que gera emprego, desenvolvimento e, consequentemente, renda", explica Guimarães.
       Para o presidente da Capes, a razão da defasagem na formação superior nas exatas tem origem na educação básica, que não forma professores para áreas como matemática, física e química, em número e qualidade suficientes. "A Capes possui hoje dois grandes desafios: formação em engenharias e educação básica. E as duas coisas estão interligadas", explicou.
      O debate sobre a distribuição regional dos recursos mostra que ainda há um grande desequilíbrio entre as regiões brasileiras. Segundo o diretor de Programas e Bolsas no país, Emídio Cantídio "é preciso ações assimétricas para diminuir as assimetrias", ao comentar os esforços da Capes em fomentar a pós-graduação nas regiões Norte e Centro-Oeste do país.

Fonte: www.nota10.com.br
Acessado em 21/09/2009