Nos últimos três anos a sociedade brasileira passou a conviver cotidianamente com uma linguagem até então incomum.
     A inclusão de termos como CPIs, MENSALÃO, VALERIODUTO, CASSAÇÃO, SANGUE-SUGAS, CUECODOLAR, entre outros tantos, que passaram a fornicar as rodas de conversas.
     Fizeram, ou ao menos demonstram uma forte tendência à concretização daquilo que a gente verdadeiramente brasileira e honesta abominam.
    Num Brasil de dimensão territorial continental, torna-se mais assustador ainda o cenário. A Nação pede socorro. E o pior de tudo isso, é que os seus vigilantes legítimos, com raras e honrosas exceções, estão a ver com o outro lado.
    Ò popular rotulo atribuído à cúpula do comando do Estado Nação, não tem conseguido explicar, por exemplo, por que da origem do lamaçal em que se vê emperrada a máquina administrativa.
    E não menos complicado, pedem mais quatro anos ou apena reduzem quatro. 
   Certo é que, de voto em voto, quer depurar a democracia, inclusive no Brasil. Havemos, portanto, e com urgência, de reaprendermos significados dessa nova linguagem ou correremos o rico de, numa animada conversa sobre quem atribuir procuração administrativa, encarcerarmos os destinos da sociedade brasileira, para os próximos quatro anos.
    Sairmos em defesa do que é repugnável, considerando o bem público, não nos parece uma opção aconselhável. Esse sim, é o elemento fundamental da democracia. O voto! Ao menos é o que dizem.
    A imprensa brasileira tem ocupado considerável espaço do seu precioso tempo, em nos alertar para uma constante vigilância sobre aqueles a quem temos atribuído responsabilidades legais.
    Como guardiões dos nossos direitos, e por que não dos nossos deveres, exercem atividades que a olhos nus são, no mínimo estranhas, não sei se a todos mas ao menos aos olhos dos analfabetos ideológicos e apolíticos.
    Atividades essas que de fato só poderemos exercer por ocasião de uma nova escolha, em que há efetivamente a participação do povo, em que pese às botinas e dentaduras, tira-se e põe-se quem de direito vá vigiar os possíveis equívocos, hoje de certo modo comuns na vida brasileira.
    Que sejamos livres! Amém!

    

Matéria enviada por:
Profº Divino Barcelos de Menezes
Professor das Faculdades Integradas de Mineiros,
nos cursos de Pedagogia, Administração,
Ciências Contábeis e Sistemas de Informação