O curso de Engenharia Florestal do Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES), criado pela Lei Municipal nº 5.355, de 31 de janeiro de 2001, obteve autorização para funcionamento pela Portaria n° 1.356, de 16 de junho de 2003 e reconhecimento pela Portaria N° 1.137, de 15 de setembro de 2006, com efeitos até 31 de dezembro de 2008. Essa Portaria retificou a N° 411, de 29 de março de 2006 e o Curso agora está em processo de renovação de reconhecimento.

No Brasil, o primeiro curso de Engenharia Florestal funcionou em 1960, na Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, em Viçosa. Dois anos depois, foi criado o segundo curso, em Curitiba (PR), com a denominação de Escola Nacional de Florestas. Hoje se sabe que para o desenvolvimento regional sustentável ser garantido, torna-se necessário a geração de conhecimentos e práticas tecnológicas que possam ser aplicadas adequadamente nas diferentes regiões do País, objetivando a melhoria da qualidade de vida das populações. Contudo, essa detenção dos conhecimentos práticos e teóricos para gerenciar através de princípios sociais, econômicos e ambientais, se viabiliza com a formação técnico-científica qualificada dos recursos humanos para atender as demandas regionais.

A partir desses entendimentos e em função das demandas científicas e tecnológicas do Estado de Goiás, associadas às condições naturais, econômicas e sociais da região para o desenvolvimento do agronegócio, uma vez que nas últimas décadas a expansão das atividades agrícola e pecuária resultou na incorporação de grandes extensões de terra no processo produtivo e na destruição das vegetações nativas do cerrado, o Centro Universitário de Mineiros – UNIFIMES criou o curso de graduação em Engenharia Florestal no Estado de Goiás, que já requeria profissionais qualificados para administração dos recursos florestais, visando a sua utilização sustentável de modo a atender aos anseios da sociedade, especialmente na região sudoeste do Estado, que hoje pode conciliar a utilização econômica das florestas nativas com sua conservação, pesquisa florestal e o desenvolvimento florestal para atender as demandas do mercado.

Além disso, veio preencher uma lacuna, uma vez que foi o primeiro Curso de Engenharia Florestal no Estado de Goiás, e atende desde a sua criação aos municípios da Microrregião do Sudoeste Goiano, da Mesorregião Sul Goiano, de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, assegurando, assim, a integração e o desenvolvimento social.

O acadêmico do curso de Engenharia Florestal que cumpre com todas as suas obrigações, recebe o título de Engenheiro Florestal, com suas atribuições regulamentadas pelo sistema CONFEA/CREA.

Duração do Curso:

O tempo previsto para completar o curso varia entre 60 e 96 meses

Vagas e Turno:

Número de vagas por turma: 40
Turno: Integral

Investimento:

Número de Parcelas: 60
Valor com 10% de desconto: R$ 1.056,60
Valor sem desconto: R$ 1.174,00

Habilitação e Carga Horária:

Habilitação: Bacharel em Engenharia Florestal
Carga horária do curso: 4500 horas/aula

Coordenador(a) do Curso:

Selizângela Pereira de Rezende
E-mail: selizangela@unifimes.edu.br / Fone: (64)3672-5114

Objetivo Geral

O curso de Engenharia Florestal do Centro Universitário de Mineiros prepara Engenheiros Florestais com sólida formação integral e capacidade de análise, interpretação e articulação de conceitos e argumentos, capazes de incrementar os níveis de produção e produtividade florestal, prestar assistência técnica e aplicar métodos científicos que levem à solução dos problemas ligados ao desenvolvimento da atividade florestal, propondo soluções concretas para os problemas, considerando os aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, além, naturalmente, de desenvolver pesquisas que atendam às demandas da sociedade em que se vê contextualizado.

Objetivos específicos

Em conformidade com a Resolução CNE/CES nº 3 de 02/02/2006 que define as diretrizes Curriculares Nacional para a graduação em Engenharia Florestal enseja os seguintes objetivos:

  • Permitir ao profissional a atuação crítica e criativa na identificação e   resolução de problemas, considerando seus aspectos   políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade;
  • Assegurar a formação de profissionais aptos a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos   problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como a utilizar racionalmente os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente;
  • desenvolver condutas e de atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios:
    1. o respeito à fauna e à flora;
    2. a conservação e recuperação da qualidade do solo, do ar e da água;
    3. o uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente;
    4. o emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo; e
    5. o atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício das atividades profissionais.

Perfil do Egresso

O Engenheiro Florestal formado pelo Centro Universitário de Mineiros está qualificado profissionalmente para executar as atividades que lhe são conferidas pela Lei Nº 5.194 de 24 de dezembro de 1966, e pela Resolução Nº 218, de 29 de junho 1973,do sistema CONFEA/CREA – que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, considerando a capacidade adquirida para realizar análise científica, identificar e resolver problemas, atualizar conhecimentos e tomar decisões.

Munido dessa qualificação pode planejar, supervisionar, coordenar, orientar tecnicamente, gerenciar, executar, realizar estudos de viabilidade técnico-econômica, assessorar, assistir tecnicamente, vistoriar, periciar e emitir laudos e pareceres técnicos em projetos e obras nas áreas de silvicultura, silvimetria, inventário florestal, melhoramento florestal, ordenamento e manejo florestal, construções rurais e florestais, recursos naturais renováveis e ecologia, tecnologia de produtos florestais e sua industrialização.

Baseado nesse contexto está qualificado para:

  • Conhecer e compreender os fatores, os sistemas e os métodos de produção (recursos naturais, trabalho, capital e tecnologia); os mercados de produtos e insumos e a linguagem (falar e escrever utilizando-se a língua prática e a técnica, comunicação em sua região e com o mundo e novas linguagens da eletrônica);
  • Conhecer, compreender e respeitar os princípios éticos e humanistas, bem como os aspectos políticos, sociais, econômicos, ambientais e de sustentabilidade;
  • Conhecer, compreender, organizar, gerenciar e atuar num complexo industrial e, empresarial, e na propriedade rural individual ou comunitária;
  • Atuar com espírito empreendedor, mediante o gerenciamento, operação, manutenção e modificação de sistemas de produção;
  • Aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos;
  • Projetar e conduzir pesquisas e interpretar os resultados;
  • Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços e difundir conhecimento e tecnologia; atuar em equipes multidisciplinares e em categorias diversas dos sistemas de produção;
  • Identificar problemas e propor soluções, bem como desenvolver e utilizar novas tecnologias;
  • Atuar com pontualidade e disciplina, seja no mercado de trabalho ou como docente no ensino superior;
  • Atualizar seus conceitos.

Um conjunto de níveis de proficiência técnica envolvendo o corpo discente é desenvolvido ao longo do curso, de modo a propiciar-lhe uma formação consoante às necessidades do mercado e aderente aos objetivos propostos para o curso.

Para isso, busca desenvolver sistematicamente os seguintes níveis de proficiência: capacidade de compreensão de problemas do mundo real, aplicação dos conhecimentos adquiridos na solução de problemas, capacidade de análise sistêmica dos problemas, capacidade de síntese e projeto e finalmente, capacidade de avaliação e julgamento.

De um modo geral, devem-se buscar os seguintes atributos do aluno graduado:

  1. Habilidades pessoais:
    1. Pensamento sistêmico;
    2. Capacidade de resolução de problemas;
    3. Pensamento crítico;
    4. Análise de risco;
    5. Disciplina pessoal;
    6. Persistência;
    7. Curiosidade;
    8. Capacidade de auto-aprendizagem;
    9. Abertura às mudanças.
  2. Habilidades interpessoais
    1. Trabalho colaborativo;
    2. Capacidade de comunicação;
    3. Capacidade para resolução conjunta de problemas.
  3. Conhecimentos técnicos:
    1. Abstração, representação e organização da informação;
    2. Arquiteturas de sistemas empresariais;
    3. Dinâmica de mudanças;
    4. Domínios específicos da área de Engenharia Florestal;
    5. Uso de ferramentas computacionais para avaliação dos conhecimentos.

Tendo como ponto de partida o desenvolvimento destes atributos, entende-se que os estudantes devem ser preparados ao longo do curso para fazer frente às demandas do mercado de trabalho e que o egresso deve ter condições de assumir um papel de agente transformador, capaz de provocar mudanças através da incorporação de novas tecnologias para a solução dos problemas e propiciar novos tipos de atividades, agregando-lhes:

  1. Domínio de novas tecnologias da informação e gestão das áreas relacionadas às ciências florestais, visando melhores condições de trabalho e de vida;
  2. Conhecimento e emprego de modelos associados ao diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação de projetos ligados às ciências florestais;
  3. Uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação profissional na sociedade e nas organizações.

O profissional florestal formado pela FIMES está capacitado, portanto, para desempenhar todas as atividades acima relatas, sem esquecer os aspectos sociais, políticos, econômicos, ambientais e de sustentabilidade, dentro de um princípio ético e humanista. Este profissional terá, ainda, capacidade de unir a teoria e a prática para a aquisição de conhecimentos e habilidades, bem como para a inovação e detecção e resolução de problemas. Em síntese, seu perfil profissional é construído através de conhecimentos, aptidão ou habilidades, compreensão e atitudes ou comportamentos.

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