Após uma luta muito difícil, até temerária, da direção geral da FIMES, através da professora Ita de Fátima, eis que chega o sonhado Curso de Direito nessa instituição.
Vitória de Mineiros e da região. Porém, para justificar esse conceito, precisa, se instalar, funcionar, a partir do vestibular, obedecendo, rigorosamente, as exigências definidas em sua aprovação, sob pena de cassação do curso. Há de ser assim. Chega de lorota. Faz-de-conta. Fábricas de bacharéis, carentes de conhecimento teórico adequado que só a academia pode oferece. Sem esse requisito básico, a real advocacia não acontece. A Judicatura e atividades afins, não se efetivam. Sem isso, aparece a trapaça e o desestímulo em se lutar pelo Direito, visando ao justo e à paz, a paz absoluta, imaginada e teorizada pelos filósofos, ou o sono em “paz com o travesseiro”, portanto sem o remorso ou arrependimento dos que desrespeitam a moral e a ética.
O que pretenda ser advogado, no curso de Direito da FIMES, há de sê-lo com A maiúsculo. Advogado sem bazófias, rasga-seda, puxa-saco e quejandos. Sem gestos amesquinhados e a vil militância à porta da cadeia. Esse não poderá se formar na FIMES. Saberá, por certo, que a verdadeira advocacia (embora seja indiscutivelmente conflitiva e aflitiva), é prazerosa e sedutora. Engenho e arte, não lhe fazem mal.
Há de ser, portanto, humanizada, engajada, libertária, como diz o brilhante advogado, Marcelo Lavènere Machado, do Conselho Federal da OAB, “engrandecedora de quem a pratica e de quem a recebe”, sem nenhuma necessidade de ser visionária, idealizada, piegas ou retórica. Exige, pois, sólida cultura e imprescindível responsabilidade, capaz de transformar o advogado em um agente de transformação da sociedade comprometido com o estado democrático de direito e a justiça social, como realça Lavènere, “que tem aluguel para pagar, mensalidade escolar para atender, família para cuidar, mas não lhe falta sabedoria para compreender que estas duas atitudes não se opõem, antes, se integram harmoniosamente”.
O advogado que imagino, a sair do curso de Direito da FIMES, é o que, passo a passo e palmo a palmo, haverá de buscar a Perfeição, a Beleza e a Verdade, assim expressando o dever, a nobreza e a dignidade da advocacia. Eis como felicito a criação e autorização desse interessante curso.
O que pretenda ser advogado, no curso de Direito da FIMES, há de sê-lo com A maiúsculo. Advogado sem bazófias, rasga-seda, puxa-saco e quejandos. Sem gestos amesquinhados e a vil militância à porta da cadeia. Esse não poderá se formar na FIMES. Saberá, por certo, que a verdadeira advocacia (embora seja indiscutivelmente conflitiva e aflitiva), é prazerosa e sedutora. Engenho e arte, não lhe fazem mal.
Há de ser, portanto, humanizada, engajada, libertária, como diz o brilhante advogado, Marcelo Lavènere Machado, do Conselho Federal da OAB, “engrandecedora de quem a pratica e de quem a recebe”, sem nenhuma necessidade de ser visionária, idealizada, piegas ou retórica. Exige, pois, sólida cultura e imprescindível responsabilidade, capaz de transformar o advogado em um agente de transformação da sociedade comprometido com o estado democrático de direito e a justiça social, como realça Lavènere, “que tem aluguel para pagar, mensalidade escolar para atender, família para cuidar, mas não lhe falta sabedoria para compreender que estas duas atitudes não se opõem, antes, se integram harmoniosamente”.
O advogado que imagino, a sair do curso de Direito da FIMES, é o que, passo a passo e palmo a palmo, haverá de buscar a Perfeição, a Beleza e a Verdade, assim expressando o dever, a nobreza e a dignidade da advocacia. Eis como felicito a criação e autorização desse interessante curso.
Matéria escrita por:
Martiniano J. Silva, advogado, escritor,
Membro da Academia Goiana de Letras e
Mineirense de Letras e Artes.
Mestre em História Social pela UFG,
Presidente da Agência Mineirense de Cultura – AMINC,
Presidente do Conselho Superior da FIMES.