A qualidade do ensino superior no Brasil é um problema para as empresas. Mesmo após quatro anos de curso, muitos profissionais entram no mercado de trabalho sem o conhecimento necessário para exercer as funções.
Esse é um dos motivos que explica o fato do futuru da TI no Brasil estar em xeque.
Geralmente, de acordo com Alexandra Reis, gerente de pesquisas da consultoria IDC, as companhias ainda precisam investir cerca de 6 meses para treinar um recém-formado.
Segundo a gerente, o setor de tecnologia é mais complexo em comparação a outras áreas da economia, como medicina ou engenharia. “Em dois anos, as tecnologias se tornam obsoletas e o profissional precisa se atualizar. Como os cursos duram quatro anos, isso acaba sendo um problema”, afirma Alexandra.
No caso dos outros setores, mesmo com avanços, a base de conhecimento necessária para exercer a profissão permanece a mesma sempre. “A formação básica é deficitária. Muitos alunos que ingressam nos cursos de MBA precisam passar por uma atualização para acompanhar”, relata Alexandre Campos Silva, coordenador dá área de MBA da PUC de São Paulo.
A alta oferta de empregos acaba contribuindo para isso. "No terceiro ano da faculdade, a maioria dos alunos já está empregada. Com isso sobra menos tempo para eles se dedicarem aos estudos", diz Silva.
Para Ricardo Basaglia, gerente da área de TI da Michael Page, especializada em Recursos Humanos, ao contrário dos Estados Unidos, as universidades e empresas brasileiras estão muito distantes. Em vez de buscar trabalhar com as instituições de ensino, as companhias preferem investir em cursos internamente, o que pode sair mais caro.
Geralmente, de acordo com Alexandra Reis, gerente de pesquisas da consultoria IDC, as companhias ainda precisam investir cerca de 6 meses para treinar um recém-formado.
Segundo a gerente, o setor de tecnologia é mais complexo em comparação a outras áreas da economia, como medicina ou engenharia. “Em dois anos, as tecnologias se tornam obsoletas e o profissional precisa se atualizar. Como os cursos duram quatro anos, isso acaba sendo um problema”, afirma Alexandra.
No caso dos outros setores, mesmo com avanços, a base de conhecimento necessária para exercer a profissão permanece a mesma sempre. “A formação básica é deficitária. Muitos alunos que ingressam nos cursos de MBA precisam passar por uma atualização para acompanhar”, relata Alexandre Campos Silva, coordenador dá área de MBA da PUC de São Paulo.
A alta oferta de empregos acaba contribuindo para isso. "No terceiro ano da faculdade, a maioria dos alunos já está empregada. Com isso sobra menos tempo para eles se dedicarem aos estudos", diz Silva.
Para Ricardo Basaglia, gerente da área de TI da Michael Page, especializada em Recursos Humanos, ao contrário dos Estados Unidos, as universidades e empresas brasileiras estão muito distantes. Em vez de buscar trabalhar com as instituições de ensino, as companhias preferem investir em cursos internamente, o que pode sair mais caro.
Fonte: Enviado por Prof. MSc Rayner Gomes / DEINFO – FIMES