A cada fim de ano letivo, em média 13% dos livros didáticos não são devolvidos pelos alunos da rede pública ou precisam ser aposentados em função do mau estado de conservação.
     De acordo com a Agência Brasil, o cálculo é do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que coordena o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Cada publicação tem durabilidade prevista de três anos, mas cerca de 10% do orçamento anual do programa é gasto com a reposição de exemplares.
     “Cada escola determina o prazo para a devolução, mas a gente sugere que seja até o final do ano letivo. Entretanto, até o início do próximo ano, em fevereiro, os livros também podem ser devolvidos”, explica a coordenadora do PNLD, Sônia Schwartz.
    Segundo ela, o FNDE mantém campanhas permanentes com as escolas sobre a necessidade de se cuidar bem dos livros. “A questão é um pouco cultural também, as coisas do governo parecem que não têm dono. É preciso criar essa cultura de que o livro não é gratuito, mas pago com os impostos de todos nós, inclusive dos pais dos alunos”, destaca.
     Segundo a coordenadora, se o índice de obras não devolvidas em cada escola for maior do que 13%, podem faltar exemplares para atender a todos os alunos. “O FNDE repõe até esse índice, por isso é preciso que as escolas fiquem em cima”, orienta Sônia. Em 2009, o fundo vai distribuir 103 milhões de livros didáticos para a rede pública de ensino.
      As escolas que tiverem alguma dúvida sobre o processo de devolução podem entrar em contato com o FNDE pelo telefone 0800 616161.

Fonte: www.nota10.com.br
Acessado em 12/12/2008